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Fibrilação Atrial: Entendendo a Arritmia e Seu Tratamento

Atualizado: 5 de out.

A fibrilação atrial (FA) é uma das arritmias cardíacas mais comuns, afetando milhões de pessoas ao redor do mundo. Ela ocorre quando os átrios, as câmaras superiores do coração, batem de maneira descoordenada e irregular, o que pode comprometer a circulação sanguínea eficiente e aumentar o risco de complicações sérias, como acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca.


Ilustração detalhada do procedimento de ablação por cateter para fibrilação atrial, mostrando um cateter inserido no coração, aplicando energia em áreas específicas do tecido atrial para criar pequenas cicatrizes que bloqueiam sinais elétricos irregulares. A imagem foca na anatomia dos átrios e no posicionamento do cateter

Fibrilação Atrial: Fatores de Risco e Causas

Vários fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento da fibrilação atrial, sendo os mais comuns:

  • Idade avançada: O risco de FA aumenta significativamente com o envelhecimento.

  • Hipertensão arterial: Um dos fatores mais comuns associados à FA.

  • Obesidade: Está correlacionada ao aumento do risco de arritmias.

  • Doenças cardíacas pré-existentes: Insuficiência cardíaca, doenças valvulares e isquemia aumentam as chances de FA.

  • Estilo de vida: O consumo excessivo de álcool e o sedentarismo são fatores de risco modificáveis.

  • Outros fatores: Apneia do sono e doenças da tireoide também podem influenciar o surgimento da fibrilação​


Sintomas e Diagnóstico

Os sintomas da fibrilação atrial podem variar de pessoa para pessoa. Alguns dos sinais mais comuns incluem:

  • Palpitações (sensação de batimentos cardíacos irregulares ou acelerados)

  • Fadiga inexplicável

  • Falta de ar

  • Tontura ou sensação de desmaio

Embora alguns pacientes possam não apresentar sintomas evidentes, é fundamental que a FA seja diagnosticada precocemente para evitar complicações graves. O diagnóstico é frequentemente feito por meio de um eletrocardiograma (ECG), monitoramento ambulatorial (Holter) ou ecocardiograma, que avalia a estrutura e função do coração​(

MSD Manuals


Tratamento e Manejo

O tratamento da fibrilação atrial visa controlar a arritmia e prevenir eventos tromboembólicos, como o AVC. As abordagens terapêuticas podem incluir:


  1. Controle da Frequência Cardíaca: Para minimizar os sintomas e evitar sobrecarga no coração, medicamentos como betabloqueadores são comumente utilizados para manter a frequência cardíaca dentro de uma faixa considerada adequada.


  2. Controle do Ritmo: Em alguns casos, é necessário restaurar o ritmo normal do coração, utilizando cardioversão elétrica ou medicamentos antiarrítmicos. Este controle é fundamental, especialmente em pacientes com sintomas graves ou comorbidades associadas.


  3. Prevenção de Tromboembolismo: Pacientes com FA têm maior risco de desenvolver coágulos sanguíneos, que podem resultar em AVC. O uso de anticoagulantes é, muitas vezes, recomendado para reduzir esse risco, especialmente em pacientes com fatores de risco adicionais​.


  4. Ablação por Cateter: Quando os tratamentos medicamentosos não conseguem controlar adequadamente a fibrilação atrial, a ablação por cateter pode ser uma alternativa eficaz. Este procedimento minimamente invasivo utiliza energia de radiofrequência (ou em alguns casos, crioablação) para criar pequenas cicatrizes no tecido cardíaco, interrompendo os circuitos elétricos anômalos que causam a arritmia.


A Importância da Prevenção

Além do tratamento médico, as recentes diretrizes ressaltam a importância das mudanças no estilo de vida. Perda de peso, controle da hipertensão, cessação do tabagismo e adoção de hábitos saudáveis são componentes essenciais para reduzir a recorrência de FA e melhorar a qualidade de vida do paciente​.


Conclusão


A fibrilação atrial é uma condição que requer uma abordagem abrangente, combinando tratamento médico e mudanças no estilo de vida. O manejo adequado pode não apenas reduzir os sintomas, mas também prevenir complicações graves, como o AVC. Se você apresenta sintomas de FA, é essencial procurar avaliação médica especializada para garantir um diagnóstico precoce e tratamento adequado.


Referências:


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